OMS alerta para surto de antraz na República Democrática do Congo

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alerta para um surto de antraz na República Democrática do Congo. Pelo menos 16 casos suspeitos da doença foram notificados e uma pessoa morreu, segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU).

Autoridades locais informaram que o surto foi registrado na província de Kivu do Norte, no leste do país, que já é alvo de conflitos violentos entre tropas do governo e rebeldes. Os casos estão concentrados em quatro áreas do Lago Eduardo, na fronteira com Uganda.

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Do lado ugandense da fronteira, sete casos suspeitos foram notificados no oeste do distrito de Kabale.

A doença

A infecção bacteriana, que afeta principalmente animais, pode ser transmitida a seres humanos direta ou indiretamente por animais ou produtos de origem animal contaminados.

Em seres humanos, o antraz geralmente não é considerado contagioso, embora haja notificações raras de contaminação entre pessoas.

A bactéria Bacillus anthracis produz toxinas extremamente potentes, causando alta taxa de letalidade.

Vacinação de rebanhos

Para conter o surto, a OMS autorizou nova campanha de vacinação em rebanhos, já que a doença afeta tipicamente ruminantes como vacas, ovelhas e cabras.

Agentes de saúde buscam entender a fonte do surto no país e como têm funcionado as cadeias de transmissão, além de fornecer medicamentos e tratamentos a pessoas infectadas e seus contatos próximos.

Atualmente, existem vacinas contra o antraz para animais e também para humanos. Doses veterinárias são usadas para o controle da doença em animais, enquanto o estoque de vacinas humanas é limitado e utilizado em indivíduos selecionados com possível exposição.

Disseminação

De acordo com a OMS, quando os esporos de antraz são ingeridos, inalados ou entram no corpo por meio de abrasões ou cortes na pele, eles podem germinar, multiplicar-se e produzir toxinas.

Insetos podem transmitir a bactéria entre animais. Já a ração animal pode ser contaminada por antraz se contiver farinha de ossos de animais infectados.

Humanos, por sua vez, podem ser infectados se manusearem ou estiverem envolvidos no abate de um animal doente, ou se estiverem em contato com produtos de origem animal contaminados (como carne, sangue, lã, couro, ossos).

Sintomas

Existem três formas de manifestação clínica do antraz em humanos, sendo que o cutâneo é a forma mais comum.

Geralmente, a bactéria é contraída quando uma pessoa com uma lesão na pele, como um corte ou uma abrasão, entra em contato direto com esporos de antraz. A protuberância resultante, que coça, rapidamente se transforma em uma ferida preta.

Algumas pessoas então desenvolvem dores de cabeça, dores musculares, febre e vômitos.

O antraz gastrointestinal é resultado da ingestão de carne de um animal infectado e causa sintomas iniciais semelhantes aos de uma intoxicação alimentar, que podem piorar e causar dor abdominal intensa, vômito com sangue e diarreia intensa.

A forma mais grave e rara de antraz em humanos é o chamada antraz por inalação ou antraz pulmonar, causada quando uma pessoa é exposta diretamente a um grande número de esporos de antraz suspensos no ar e os inala.

Os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, mas podem progredir rapidamente para dificuldades respiratórias graves e choque.

 

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